Imagine um cozinheiro que faz diversos preparos dentro de uma cozinha utilizando a mesma faca, sem higienizá-la corretamente. Levamos como exemplo, corte de carnes e legumes com os mesmos utensílios.
Será que um legume de procedência confiável ainda sim pode ser causa de intoxicações alimentares? Devido a ações inadequadas praticadas durante o preparo do alimento, isso será uma verdade.
Mas afinal de contas, o que é essa contaminação?
De acordo com a Portaria 2.619/2011, contaminação cruzada é a transferência da contaminação de uma área ou produto para outros anteriormente não contaminados, por meio de superfícies de contato, mãos, utensílios, equipamentos, entre outros.
Os agentes contaminantes podem ser desde fragmentos de vidro, pedaços de insetos e cabelos, até bactérias e fungos, que se dão normalmente pela falta de higiene dos equipamentos ou dos manipuladores durante as etapas de produção, transporte, armazenamento e distribuição de alimentos, o que leva a contaminação cruzada a ser uma das principais causas de doenças de origem alimentar e por este motivo é de extrema importância tomar as devidas precauções para evitá-la.
Agora entendo, mas como eu faço para evitar?
Abaixo estão listadas oito medidas para evitar a contaminação cruzada:
Higienizar corretamente os alimentos;
Higienizar corretamente as superfícies, bancadas, pias e utensílios;
Armazenar os alimentos de origens diferentes em potes diferentes e até mesmo em separações diferentes na geladeira;
Higienizar corretamente o estoque e a câmara fria;
Fazer uso de equipamentos de proteção individual (EPIs);
A configuração das áreas de pré-preparo, preparo, porcionamento e acondicionamento dos alimentos deve possuir fluxo linear, sem cruzamento de atividades entre as várias categorias e níveis de preparo dos alimento;
A manipulação dos alimentos prontos para o consumo deve ser realizada com o uso de utensílios previamente higienizados ou com luvas descartáveis;
Os recipientes de lixo devem possuir altura inferior aos móveis e equipamentos onde são manipulados os alimentos.
Não basta apenas escolher fornecedores confiáveis mas garantir que o alimento continue sendo seguro para o consumo após o preparo. Tomando as medidas adequadas de forma a evitar a contaminação cruzada consequentemente, casos ou surtos de intoxicações alimentares serão isentos em seu ofício.
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